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Channel: FLORA DA SERRA - Raízes da Mantiqueira
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LIXO ELEITORAL - Vamos Acabar Com Isso ?

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Elas atrapalham o trânsito, os pedestres e  poluem visualmente as cidades. As placas dos candidatos incomodam moradores e a crítica é ouvida por todo o país ! E eu pensei que somente eu estivesse incomodada com mais essa poluição visual...


 Estou pensando na eleição... Ainda não decidi em quem votar.
Não sei em quem vou votar para deputado.
Mas sei em quem NÃO VOU VOTAR ! Quanto mais placas de propaganda espalhadas pela cidade, menos chance tem o candidato de receber meu voto !!! Hoje até folhetos grandes eu vi espalhados pelo chão. Carro de som então, sem chance !!!
Candidato que polui a cidade não merece meu voto, viu ? (Assim eu escrevi no Face em 27/9/2014)

 A quantidade de placas espalhadas pelas cidades chega a ser assustadora ! Até na minha, que é pequena, esses "objetos" poluidores estavam em grande quantidade. (A foto não é da minha cidade)

 Será que o povo é tão bobo que aceita essa sugestão poluidora ? Será, será, será ?
Só posso falar por mim: quanto mais placas, folhetos e carros de som, mais insatisfeita eu fico com o candidato !

 Sei que meu voto não fará diferença, mas quem sabe meu protesto não sensibilize os candidatos mais inteligentes ?

Gostei quando encontrei esse recado, e copiei-o aqui !

 Quem sabe nas próximas eleições teremos menos poluição, campanhas mais inteligentes e candidatos mais educados ?
A esperança é a última que morre...

As fotos vieram daqui:

 http://dante.foco.blogdante.com.br/?idCategoria=4702&cdHistorico=
http://www.jornalfolhadoiguacu.com.br/?p=10467
 http://www.blogdaresenhageral.com.br/eleicoes-2014-campanhas-contra-poluicao-sonora-e-visual/



TOMARA QUE CHOVA !!! Será que somente chover vai resolver ?

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Nunca o clima esteve tão presente nas conversas do Homem como nos tempos de falta de chuva como a que estamos passando ! Pelas ruas, nos  ônibus, em redes sociais ou nas reuniões de  família o assunto principal é esse, que se desdobra em frases assim:  "Viu que chuva boa caiu ontem ?""Será que hoje chove?""No seu bairro choveu muito ? No meu só deu para baixar a poeira..."

E tome noticiários, entrevistas, reportagens, pesquisas, e até vidências sobre o destino da terra seca !!!
E lemos que fulano afirma que se houvessem mais florestas no Sudeste a seca seria menos extrema...
Mas as cidades continuam cortando suas grandes árvores e plantando pequeninas no lugar !
- Espera aí ? Não estamos falando de ruas arborizadas e sim de florestas !!!
Sim, mas se as ruas das cidades fossem bem arborizadas ajudaria na refrigeração do clima ! Eu não posso plantar uma floresta na minha cidade, mas posso fazê-la mais verde e fresca plantando árvores na minha rua!

Algumas cidades do mundo apresentam suas soluções para a crise do século. E pergunta-se se essas soluções serão viáveis para São Paulo.
 Confesso que não concordo com algumas delas. E elas são sempre as mais complexas, com projetos multibilionário, como é o caso da China.
Desviar a água de rios movendo bilhões de litros cúbicos do sul para o norte é o objetivo, numa obra em que o custo deve superar US$ 60 bilhões.

"É viável em SP? O governador paulista, Geraldo Alckmin, propôs uma obra de transposição para interligar o Sistema Cantareira à bacia do rio Paraíba do Sul - proposta polêmica, já que este último é a principal fonte de abastecimento do Estado do Rio de Janeiro, mas vista como "viável" pela Agência Nacional de Águas (ANA). O custo estimado é de R$ 500 milhões."


Uma cidade da Austrália optou pela dessalinização, e já obtém metade de sua água potável a partir do mar.
Mas os ambientalistas criticam o processo por ser caro e demandar muita energia.

Em Nova York a solução é mais ao meu gosto, pois desde os anos 1990 eles iniciaram um amplo programa de proteção aos mananciais de água, prevenindo assim a poluição dessas nascentes. O projeto incluiu a aquisição de terras pelo governo, (onde existem nascentes) para proteger a área e preservar os lençóis freáticos. Campanhas vitoriosas para redução do consumo de água também fazem parte do projeto.

É perfeitamente viável para S.Paulo - e para qualquer cidade do planeta !-

Em Zaragoza, na Espanha, secas severas nos anos 1990 deixaram milhões de espanhóis temporariamente sem água. Mas um relatório da Comissão Europeia aponta que o maior problema no país não costuma ser a falta de chuvas, e sim "uma cultura de desperdício de água".
  Zaragoza encarou o problema com uma ampla campanha de conscientização em escolas, espaços públicos e imprensa pelo uso eficiente da água e o estabelecimento de metas de redução de consumo.

Para S.Paulo, é  preciso  fixar metas e incentivos à redução do consumo mais duras do que as promovidas atualmente pela Sabesp - por exemplo, forçando consumidores maiores a cortar mais seu gasto de água e debatendo a imposição de multas a quem aumentou o consumo em plena estiagem.

Na Cidade do Cabo (África do Sul) foi dado o brado de guerra ao desperdício !
 Khayelitsha, a 20 km da Cidade do Cabo, é uma das maiores "townships" (como são chamadas as comunidades carentes sul-africanas) do país, com 450 mil habitantes.No início dos anos 2000, uma investigação descobriu que cerca de uma piscina olímpica era perdida por hora por causa de vazamentos em sua rede de água. Um projeto-piloto de US$ 700 mil, iniciado em 2001, funcionou em duas frentes: a reforma de encanamentos ruins e a redução da pressão da água fornecida ao bairro, para evitar os vazamentos.
Segundo um relatório do governo da Cidade do Cabo, o projeto custou menos de US$ 1 milhão e o investimento foi recuperado em menos de seis meses.

"Em São Paulo, quase um terço da água é perdida (no caminho ao consumidor), o que equivale a todo o volume do Guarapiranga e Alto Tietê juntos. Em alguns casos, encanamentos antigos podem contribuir para isso. Seria necessário mapear, com a ajuda das prefeituras, áreas onde há grandes perdas de água e identificar os motivos."

 No México, 35 milhões de habitantes do país têm pouca disponibilidade de água, tanto em qualidade como em quantidade.
Essa escassez é grave na própria capital, a Cidade do México, onde uma combinação de fatores – como grande concentração populacional, esgotamento de rios e tratamento insuficiente da água devolvida ao solo – causa extrema preocupação.

 Uma aposta da Cidade do México são aquíferos identificados no ano passado, cuja viabilidade está sendo estudada. Estão sendo perfurados poços para não apenas confirmar a existência das fontes subterrâneas de água, mas também avaliar sua qualidade para consumo humano.
 E muitos dizem que, além de buscar novas fontes, a cidade precisa aprender a evitar os desperdícios do sistema e a utilizar a água atual de forma mais eficiente.

São Paulo e outras cidades brasileiras pensam em fazer uso desses aquíferos,  mas, por serem importantes reservas de água para o futuro, seu uso deve ser racional.


Soluções existem, resta saber se teremos tempo antes que a grande seca nos atinja...

Leiam a notícia aqui:
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2014/11/07/conheca-solucoes-para-a-crise-da-agua-em-6-cidades-do-mundo.htm

FIM DE ANO NA TEIA AMBIENTAL: O QUE FIZEMOS DE BOM ?

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 Mais um ano terminando e a TEIA AMBIENTAL faz um balanço das postagens do ano: retrato da situação que vivemos em 2014.

 Para quem, como eu, gosta tanto de ver a paisagem verde, fresca e bonita, esse ano foi difícil, assim como também foi o ano passado. A Chuva sumiu, deixando o ar seco e as plantas tristes.

 Revendo a Teia do ano, vi que o assunto seca, ocupou espaço e pensamentos. E como não pensar na falta de chuva, nos rios secando, no calor abrasador, no ar ressecado, nos morros amarelados, nas plantas encolhidas,tristonhas ?
 Nesse ano, nosso rio ficou quietinho, mesmo durante a "temporada de chuva" , deixando à mostra a terra do fundo, sinal de que estava muito raso. Que saudade das cheias de Verão...
 Essa foto é de outros anos, quando formou-se essa ilha que ficou cheia de árvores. 

 Em 2014, o maravilhoso Lírio-do-Brejo que tenho aqui em casa quase sumiu ! Como o nome já diz, ele gosta muito de água...
Não tivemos a  vegetação luxuriante e verde do Verão.   Eu pensava  durante os Invernos, quando a chuva quase não dá as caras, que  nos Verões  ela vinha e deixava a paisagem linda e fresca. Mas ela não veio nesse Verão!!!Como seria nosso Inverno?
Nunca pensei que passaríamos por isso.  Não aqui no Sudeste. Seca é coisa de Nordeste !!! Era... Agora estamos no mesmo barco. Ops ! Se tiver rio com água, né ?


Diante dessa angustia, resolvi fazer alguma coisa para aproveitar melhor a água que ainda temos.  Mudei minha máquina de lavar roupa de lugar, para poder aproveitar a água das lavagens.  Comprei um latão grandão, colocamos uma torneira nele e direcionamos a saída da água para ele. Essa água tem  vários usos.
E não fico com a sensação terrível de ver água indo pelo ralo abaixo !
A próxima providência será a colocação de calha no telhado para encaminhar a água da chuva para um reservatório.

Estou fazendo o que posso.  E você, amigo leitor ?

Um glorioso, fresco e feliz Ano Novo para todos nós !

NOVO URBANISMO : CIDADES DE PEDESTRES

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Os melhores lugares do mundo para se viver são cidades com redes inteiras de ruas sem carros, conhecidas como cidades de pedestres.
Cada vez mais o Homem está descobrindo como é bom viver numa cidade humana, que prioriza as pessoas e não os carros.

" A criação de ruas de pedestres  diminuiu a necessidade de estacionamentos, possibilitando a cidade transformá-los em praças públicas."


Sempre que ouço alguém dizer que precisamos de mais ruas, mais espaço para os carros, sinto-me provocada e  começo  a pesquisar o que está acontecendo mundo afora em relação ao eterno conflito entre Homem X Carros.
 " Um ambiente que oferece uma elevada qualidade de vida é um lugar livre de ruído, poluição, toxinas, radiação e perigo. Isto inclui a segurança nas ruas onde todos podem caminhar, respirar ar puro, dispor de água e alimentos limpos e saudáveis."

 Em um site li um  comentário sobre a demolição de canteiros centrais para aumentar o fluxo dos carros.
Faz pouco tempo que descobri que minha linda cidade possuía canteiros centrais em muitas de suas ruas...
Cadê eles ? Sua retirada resolveu o problema do trânsito ?

 "As ramblas são uma série de ruas no centro de Barcelona. A principal dessas vias exclusivas para pedestres é cheia de árvores."

Existem pessoas que insistem em dizer que devemos acabar com os Calçadões, tornando-os ruas novamente !!!

 "Que o pedestre seja valorizado ao máximo e tenha espaço para existir. Em vez de reduzir calçadas e asfaltar jardins, que as prefeituras estreitem avenidas ou limitem a circulação de automóveis para abrir espaço para as pessoas – no exterior, tais medidas são comuns. Em Paris, por exemplo, o trânsito de carros nas margens do Rio Sena foi proibido".   (http://www.oeco.org.br/outrasvias/26788-10-ideias-para-cidades-mais-humanas-em-2013)


 Que tal pensar em ruas arborizadas ? Que tal pensar a cidade como um parque gigante?
Minha cidade tem um belíssimo Parque particular, e sempre pensamos como seria bom se esse parque invadisse as ruas, ampliando a beleza, o frescor e o verde !

Na minha primeira postagem do ano da nossa TEIA AMBIENTAL, deixo a Esperança, esse sentimento verde que ajuda a caminhar por ruas  sem cor...
Que surjam muitas Ruas de Pedestres e  muitos Calçadões,Canteiros Centrais, Parques e Jardins pelas nossas cidades !

FELIZ, VERDE E FLORIDO 2015 PARA TODOS NÓS !!!

https://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2010/09/13/novo-urbanismo-cidades-de-pedestres/






AUSTRÁLIA - vamos aprender com eles ?

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 Nunca pensei que iria assistir as cenas de filmes apocalípticos, na época em que estamos vivendo !
É assustador presenciar as transformações no planeta afetando 
diretamente nossa vida. Dizem que "aqui se faz, aqui se paga"...

Para os anciões, a visão dos rios secos é uma fonte de angústia. “Que vamos deixar para nossos filhos? As terras e as águas são um corpo vivo. Nós acreditamos que tudo está ligado. Se a terra e o rio morrerem, morreremos junto com eles”.
Para os Ngarrindjeri, a terra e os rios foram criados no tempo do “Dreaming”. O nascimento de cada montanha, de cada curso d’água, é explicado por um mito, uma história particular. Rios ou animais que se extinguem, e a memória do tempo também vai embora.
 http://www.ecodebate.com.br/2010/05/27/seca-na-australia-ameaca-costumes-aborigenes/


 A oceanógrafa brasileira Giselle Firme, de 41 anos, vive em Sydney, na Austrália, desde 2006.
Casada com um australiano e mãe de dois filhos, ela conta como viver em um dos países mais secos do mundo mudou seus hábitos.
Na Austrália, o setor agrícola - bem como no Brasil - é o principal consumidor de água (cerca de 52% em 2010). O consumo direto, no entanto, também faz diferença e é alvo de constantes campanhas.
"Quando cheguei aqui, fazia tudo errado: escovava os dentes com a torneira aberta, deixava o chuveiro ligado para esquentar a água, tomava banhos demorados e usava a máquina de lavar roupa todo dia. Não demorou muito para eu perceber que, aqui, a escassez é grave, e é preciso mudar hábitos e economizar água", disse à BBC Brasil.
 Algumas das mudanças, descritas abaixo, podem espantar brasileiros acostumados com água em abundância. Mas, como explica Giselle, "a pressão social para se usar esses métodos mais 'econômicos'é forte" no país.
1. Eu me lembro da bronca do meu marido quando me viu escovando os dentes enquanto a água escorria pela torneira. Agora, molho a pasta, fecho a torneira e só abro novamente para bochechar.
2. Aqui, não existe isso de lavar banheiros ou lavar cozinha jogando água de balde. Nao se acha nem rodo, nem pano de chão para vender. Limpa-se com um esfregão (que chamamos de mop) molhado.
3. Banhos devem durar, no máximo, cinco minutos. Essa é a orientação geral. Cada minuto com o chuveiro ligado gasta de 6 a 25 litros de água dependendo da eficiência do chuveiro. A minha vizinha, outro dia, me contou toda feliz que era dia de lavar o cabelo (eles não lavam todo dia) - muito diferente do nosso hábito de todo dia passar xampu e creme, com a água rolando ralo abaixo. Ainda não perdi o hábito, mas desligo o chuveiro nesses momentos - o que já tinha aprendido em cruzeiros oceanográficos, onde a água também é racionada.
 4. É comum na Austrália que os banheiros tenham descargas com sistema duplo. E não só isso: em épocas de seca, ouve-se muito o conselho: "If it's yellow, leave it mellow", que pode ser traduzido por: "Se for amarelo, deixe estar". Fica a critério de cada um. Mas é importante, que se saiba que um sistema antigo chega a gastar 12 litros por descarga.
5. Há uma técnica especial para se lavar louça. Enche-se a pia de água com detergente e usa-se essa mesma água para toda a louça. É preciso, portanto, fazer uma pré-limpeza de restos de comida para não sujar demais a água. É uma técnica radical para uma brasileira, então, opto pela máquina de lavar louça que, segundo estudos, usa ainda menos água.
6. Em épocas de escassez, quando há punições para quem gasta demais, você pode ser denunciado por vizinhos se estiver lavando carro com água corrente. Na melhor das hipóteses, vai ficar mal com a vizinhança. Quando vou ao Brasil e vejo aquela cena de porteiros lavando calçadas com mangueiras por longos períodos, me lembro do conselho aqui para se varrer e não lavar a calçada.
7. Muita gente tem nos jardins tanques para acumular água da chuva. Em épocas de extrema seca, não se pode usar mangueira para regar plantas.
8. É comum também encontrar casas que deixam um balde no banheiro para usar a água acumulada na banheira para outros fins.
9. As crianças aprendem a lavar as mãos esfregando sabão líquido nas mãos secas e só depois ligando a água para enxaguar.
10. É preciso ficar atento à certificação de máquinas de lavar roupa e louça, bem como de torneiras e chuveiros. A diferença de consumo pode ser muito grande.

  http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/02/150204_seca_brasileira_dicas_ss

 Muitos desses costumes dos australianos já são usados aqui em casa. E os outros  podemos incorporar na nossa vida. 
 Brasileiro está acostumado com fartura de água, mas é hora de mudar os hábitos.  Por bem, ou por mal.

CONTINUA OU DESISTE ?

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 Quando eu ainda era muito jovem, lá na década de 70, ouvi uma notícia que previa mudanças climáticas - acho que não se usava esse termo naquele tempo...- anunciando muitas tempestades num futuro próximo!
Fiquei com medo...
O tempo passou e cá estamos nós convivendo com esse futuro-presente ! O clima enlouqueceu e estamos à beira de um ataque de nervos ambiental !!!
Nossa maior cidade tem "comido o pão que o diabo amassou", em matéria de  problemas ecológicos.


  Extremos climáticos devem ocorrer com mais frequência e intensidade, nas próximas décadas, em São Paulo. 
 A variação climática observada na Região Metropolitana de São Paulo nos últimos anos - caracterizada por chuvas intensas concentradas em poucos dias, espaçadas entre longos períodos secos e quentes – deve se tornar tendência ou até mesmo agravar nas próximas décadas.
As conclusões são de um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em colaboração com colegas das Universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp), Estadual Paulista (Unesp), de Taubaté (Unitau) e dos Institutos Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e de Aeronáutica e Espaço (IAE), entre outras instituições e universidades do Brasil e do exterior

 Resultados do estudo foram descritos em artigos publicados na revista Climate Research e contribuíram para a elaboração do Atlas de Projeções de Temperatura e Precipitação para o Estado de São Paulo, uma publicação interna do Inpe lançada em 2014, também resultado de projeto.


“Estamos observando na Região Metropolitana de São Paulo um aumento na frequência de chuvas intensas, deflagradoras de enchentes e deslizamentos de terra, distribuídas entre períodos secos que podem se estender por meses", disse José Antônio Marengo Orsini, pesquisador do Inpe e atualmente no Cemaden.

“Os modelos climáticos projetam que esses eventos climáticos extremos passarão a ser cada vez mais comuns em São Paulo e em outras cidades do mundo e podem até mesmo se intensificar, se forem mantidos o atual ritmo de urbanização e de emissão de gases de efeito estufa”, disse o pesquisador, que coordenou o estudo.
 

 Os pesquisadores analisaram a variabilidade do clima da região metropolitana nos últimos 80 anos por meio de dados diários de chuva referentes ao período de 1933 a 2011 fornecidos pela estação meteorológica Água Funda, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Do período de 1973-1997, foram utilizados também dados de outras 94 estações meteorológicas espalhadas pela região.

As observações indicaram um aumento significativo, desde 1961, no volume total de chuva durante a estação chuvosa, que pode estar associado à elevação na frequência de dias com chuva pesada e à diminuição de dias com precipitações leves na cidade.

Enquanto os dias com chuva pesada – acima de 50 milímetros (mm) – foram quase nulos nos anos 1950, eles ocorreram entre duas e cinco vezes por ano entre 2000 e 2010 na cidade de São Paulo.

 Pois é... Segundo pesquisadores, urbanização emissão de gases de efeito estufa são responsáveis - e se for mantido o ritmo atual, esses eventos poderão ser intensificados.  Não só em São Paulo, mas no planeta inteiro ! Mas como diminuir a urbanização e os confortos da vida moderna ?
Continua ou desiste ?

 Eu vou tentando melhorar meu mundinho...
 http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/extremos-climaticos-devem-ocorrer-mais-frequencia-intensidade-proximas-decadas-sao-paulo-841480.shtml

TROCO LÂMPADAS NOVAS POR LÂMPADAS VELHAS!!!

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Por favor, quem souber onde ainda tem para vender as velhas lâmpadas incandescentes de 100w,  de 150w ou de 200w me informe, pois estou à procura delas...


Na década de 70 li em um jornalzinho esotérico, desses que eram encontrados nos restaurantes naturais, alguma coisa falando do mal que as lâmpadas fluorescentes causavam.  Eu já não usava na minha casa, pois nunca gostei da sua luz estranha e fria.



O tempo passou, o mundo "evoluiu" e descobriu que as tais lâmpadas eram a salvação do Planeta !!!


 Mas  eu continuo, tal qual D. Quixote,  lutando contra moinhos de vento... Não entendo porque as pessoas, o mundo inteiro, aceita uma nova ideia sem parar para pesquisar, analisar, tentar entender quem está ganha$do com isso !
 Eu faço minhas pesquisas e confesso que muito pouco encontro quem  fala contra as tais "lâmpadas econômicas". Aqui no blog eu já fiz uma postagem em 2010: http://floradaserra.blogspot.com.br/2010/09/troco-lampadas-velhas-por-lampadas.html

 Mas quando encontro, é realmente assustador, como esse vídeo que acabei de ver e passo para vocês.
 https://www.youtube.com/watch?v=7d2wCasGVB0
O título é: LUZES TÓXICAS - O LADO NEGRO DAS LÂMPADAS ECONOMIZADORAS.

COMO SEI QUE POUQUÍSSIMAS PESSOAS TERÃO O INTERESSE E A PACIÊNCIA PARA VER O VÍDEO, DEIXO AQUI ALGUMAS FRASES INTERESSANTES QUE RETIREI DELE:

- "Elas deveriam ser ambientalmente amigáveis, mas contém mercúrio!"
- "Elas consomem menos energia elétrica, mas ninguém pensa nos danos ambientais causados pelo mercúrio"

Holger Krahmer, membro do Parlamento Europeu apontou os possíveis efeitos adversos para  o consumidor.  Não é só o mercúrio, mas também a preocupação sobre os efeitos psicológicos e outros mais.

Enfim, mais uma vez, eu estou fazendo o que acho que posso, tentando mostrar o que descobri, na tentativa de, quem sabe, conseguir sensibilizar alguém nesse mundo de meu Deus...


TEMPESTADES DE AREIA II

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 Antigamente,tempestade de areia era coisa de deserto ou de filmes!  Nos tempos atuais elas estão se tornando rotina em muitos lugares do planeta, assustando, prejudicando a vida das cidades e até matando.
 Mas como nascem as temíveis e terríveis tempestades de areia ?

Apesar de serem fenômenos naturais, as tempestades de areia podem acontecer com mais freqüência por causa da ação humana. O desmatamento e o esgotamento dos solos tendem a aumentar a área coberta pela areia. Aí, se a região tiver ventos fortes, o lugar torna-se propício para as tempestades. A situação é particularmente grave na China, onde violentas rajadas fazem as areias avançarem cerca de 3 mil quilômetros quadrados por ano, ameaçando soterrar 24 mil pequenas cidades e 30 mil quilômetros de rodovias nas próximas décadas.


 A maioria delas aparece naturalmente, com o aquecimento da superfície dos desertos. Ao amanhecer, os raios solares esquentam o solo, fazendo com que a temperatura do chão pule de 30 ºC às 8 da manhã para 80 ºC ao meio-dia. Esse enorme aquecimento rompe a camada fria que existe nas primeiras horas do dia próximo ao solo e origina ventos de até 100 km/h. A quantidade de sedimentos que esses sopros podem transportar é impressionante. Somente no deserto do Saara, na África, estima-se que os ventos do deserto carreguem anualmente 260 milhões de toneladas de areia para outras regiões. 

  Desse total, cerca de 35 milhões de toneladas vão parar no oceano Atlântico. "A força do fenômeno é tamanha que as rajadas que sopram para o oeste levam grãos de areia até o arquipélago de Cabo Verde, a cerca de 500 quilômetros do litoral africano", afirma o geógrafo Roberto Verdum, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A areia pára por aí, mas a poeira fina vai ainda mais longe: erguidas pelo vento, partículas de pó cruzam o oceano Atlântico e aportam nas Américas, trazendo junto grande quantidade de bactérias e fungos que podem prejudicar os ecossistemas locais.


 Em 2011 eu já escrevi sobre esse assunto, impressionada que fiquei ao saber detalhes da grande tempestade de areia que na década de 30 abateu-se sobre o norte do Texas, Oklahoma, Novo Mexico, Colorado e Kansas, nos EUA.
 http://floradaserra.blogspot.com.br/2011/05/tempestades-de-areia.htm
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-surgem-as-tempestades-de-areia

EXISTE UM PLANO B ! Quem vai querer usá-lo ?

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"Diz-se que uma comunidade é sustentável quando satisfaz plenamente suas necessidades de forma a preservar as condições para que as gerações futuras também o façam. Da mesma forma, as atividades processadas por agrupamentos humanos não podem interferir prejudicialmente nos ciclos de renovação da natureza e nem destruir esses recursos de forma a privar as gerações futuras de sua assistência". 
Em 2009 as palavras e idéias de Lester Brown eram essas que apresento aqui.  O que melhorou no planeta desde 2009 ? E o que piorou ?

  Para Lester Brown, um dos mais importantes pensadores ambientais do mundo, a injeção de recursos dos governos norte-americano e europeus não será suficiente para tornar mais sustentável a combalida economia internacional. O momento urgente sugere um plano B. A transição para a sustentabilidade passa, segundo ele, por taxar atividades baseadas na queima de combustíveis fósseis, incentivar o desenvolvimento e uso de energias renováveis e, com isso, criar novos empregos. Em seu mais recente livro, “Plan B 3.0: mobilizing to save civilization” Brown mostra que evitar o declínio da economia significa impedir o colapso da civilização.
 O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,pre-sal-pode-tirar-brasil-do-rumo-certo-diz-lester-brown,458597
 "O termo sustentabilidade  aplicado à causa ambiental surgiu como um conceito tangível na década de 1980 por Lester Brown.
 A definição  acabou se tornando um padrão seguido mundialmente com algumas pequenas variações.
 Uma das preocupações dos ecologistas é que o desmatamento continue na Amazônia, o que eventualmente fará com que a floresta comece a secar e fique vulnerável ao fogo natural, causado por raios, por exemplo. Se isso ocorrer, poderemos assistir ao completo desaparecimento da floresta tropical. O planeta teria uma paisagem muito diferente da que existe hoje. No lugar de densa vegetação, nasceria um ecossistema de savana ou talvez de deserto.

Estamos nos aproximando de um ponto em que o futuro da Amazônia está em xeque. E não vai demorar muito para chegarmos a um outro ponto, em que não seremos mais capazes de salvar o que restará da floresta. Nada, então, poderá ser feito. Isso será um desastre não apenas para o Brasil, mas para todo o mundo".


“As corporações precisam reconhecer que seu futuro é inseparável do futuro da civilização e que elas também são responsáveis pela manutenção da vida na Terra. Devem, portanto, contribuir com a construção de uma economia global sustentável. Sem isso, vamos enfrentar um colapso.  Nenhuma companhia terá lucro avançando na escalada rumo à destruição. Precisamos rever rapidamente a economia global e particularmente a matriz energética por meio de políticas econômicas que reestruturem taxas e pressionem o mercado a contar a verdade ambiental”, ressalta o especialista.
A “verdade ambiental” a que se refere Brown diz respeito à inabilidade do mercado em incorporar impactos indiretos - também conhecidos como externalidades - causados ao meio ambiente e à sociedade pelas atividades econômicas. A inversão dessa lógica, que seria favorecer as tecnologias e práticas mais limpas em detrimento das baseadas na queima de combustíveis fósseis, representa uma oportunidade para criar novos postos de trabalho".
 "Apresentar a visão de um futuro sustentável e também os meios práticos para construí-la tem sido a missão de Brown ao longo de 40 anos dedicados à militância ambiental. Em 1974, ele fundou o Worldwatch Institute, uma organização sem fins lucrativos especializada na análise das questões ambientais globais. Em 1984, lançou a série de relatórios “O Estado do Mundo”. Traduzido para as principais línguas, os documentos alcançaram status semi-oficial, tornando-se uma espécie de “Bíblia” do movimento ambiental. Em 2001, Brown criou a Earth Policy Institute, do qual ainda hoje é presidente. A organização passou a disseminar informações na área ambiental utilizando, como suporte, uma rede mundial de editores, principalmente na Internet.
Apesar de entusiasta do termo desenvolvimento sustentável, Brown acredita que ele não seja muito empolgante. Em sua opinião, a associação de aspectos sociais e políticos à discussão - inicialmente apenas ecológica – esvaziou de certa forma o sentido do conceito. “Ao se tornar tão ampla, a sustentabilidade passou a significar pouco. O termo não mobiliza as pessoas”, ressalta Brown".

 "O modelo mental por trás da crise financeira é o mesmo que criou a crise ambiental e a insustentabilidade da economia – em termos ambientais. Esse modelo valoriza o presente em vez de se expandir para o futuro. Isso nos leva não apenas a déficits econômicos –a parte central dessa crise – mas também aos déficits ecológicos, que são parte central da crise ambiental hoje vivida. Mudança climática, desmatamento, erosão do solo,  colapso de algumas indústrias de pesca ou a queda de aqüíferos dizem respeito, de um jeito ou de outro, a déficits ecológicos. Em suas origens, a crise econômica mundial está muito ligada à crise ambiental que estamos experimentando já há algum tempo".


 "O único modelo que pode salvar a civilização é aquele que satisfaz as necessidades atuais sem prejudicar a capacidade das futuras gerações atenderem as suas próprias. Se continuarmos, por exemplo, a queimar combustíveis fósseis em larga escala, aumentando a temperatura da atmosfera, as camadas de gelo da Groenlândia e da Antártida derreterão. Com isso, veremos um aumento enorme no nível do mar e, por conseqüência, um enorme caos. Em uma região como a Ásia, por exemplo, o derretimento dos glaciais nas montanhas do Himalaia, ao norte da Índia, ou do planalto do Tibete, alimentará os rios da região fora dos períodos das monções. Se essas camadas de gelo derreterem completamente com o aumento da temperatura, os rios desaparecerão na época de seca, prejudicando fazendeiros que dependem desses cursos d’água para irrigação. Isso não é apenas importante para países como a Índia e China, mas para todo o mundo, na medida em que poderemos viver a escassez de alimento em uma escala inimaginável".

"Acredito em ações locais. Muitos governos começarão a cortar rapidamente as emissões de seus países. Na Nova Zelândia, por exemplo, a primeira ministra Helen Clark tomou decisões importantes, independentemente de qualquer negociação internacional. Seu país se comprometeu a aumentar o uso de fontes renováveis para geração de energia elétrica dos atuais 70% para 90% até 2020. Também assumiu o compromisso de reduzir pela metade o uso de combustível para carros por habitante até 2040. Vai plantar cerca de 200 mil hectares de árvores, algo em torno de 31 árvores por habitante, número significativo para o seqüestro de carbono.
 Os consumidores, têm um papel muito importante. No entanto, quando me questionam sobre o que podem fazer, quase sempre esperam que eu responda sobre mudanças no estilo de vida, sobre alterações no sistema de iluminação da casa ou no descarte adequado de lixo. Mas estamos agora em uma situação muito grave na qual necessitamos reestruturar rápido a economia global, principalmente a economia energética. E isso exigirá novas políticas econômicas.

Nós, do campo ambiental, falamos nas últimas décadas sobre salvar o planeta. Mas o que está em jogo agora é a própria civilização. Se quisermos salvar a civilização, precisamos nos tornar politicamente ativos e isso significa não apenas votar nas eleições, mas também atacar algumas questões importantes. Salvar civilizações não é um esporte para expectadores".

"Pela primeira vez na história da humanidade existem mais pessoas vivendo nas cidades do que fora delas.  Em decorrência disso, estamos vivenciando crises em questões fundamentais como a mobilidade. As tecnologias de transporte funcionam em comunidades-modelo. Cresci em uma comunidade de fazendeiros onde sem os carros teríamos enorme dificuldade de locomoção. Mas à medida que os carros se multiplicam nas cidades, descobrimos que eles promovem, na verdade, a imobilidade. Em Londres, por exemplo, a velocidade média de um carro é menor do que a de uma carruagem do século 20. Ainda sim, investimos grandes quantias de dinheiro em carros que podem andar mais rápido. Por isso, as grandes cidades de países ricos e em desenvolvimento estão repensando os transportes.

A melhor alternativa é o transporte público rápido. A experiência do sistema de ônibus de Curitiba é um modelo inspirador para prefeitos de vários lugares do mundo".


 http://rts.ibict.br/entrevistas/entrevistas-2009/lester-brown-pensador-ambiental-e-presidente-da-earth-policy-institute/

EM SE PLANTANDO TUDO DÁ...

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Por que não podemos ter árvores frutíferas nas cidades, embelezando ruas e praças ?
Sempre que faço essa pergunta, recebo muitas respostas mostrando os problemas e perigos das frutas...
Pesquisando o assunto, encontrei vários textos onde os comentários eram de alegre surpresa e muita aceitação.  
Vejam como é possível e interessante ter árvores frutíferas nas cidades.

Árvores frutíferas mudam o cenário da capital mineira e população aproveita a fartura.

Goiabeiras, mangueiras, coqueiros e pés de acerola fazem muita gente parar, matar a fome e até encher sacolas para levar para casa


 Além de ser conhecida como cidade jardim, Belo Horizonte tem feito jus a outro título: o de cidade pomar. Isso porque em ruas e avenidas da capital, as árvores estão com um motivo a mais para chamar atenção.  São goiabeiras, mangueiras, pés de acerola, coqueiros e outras plantas que, além de mudar a paisagem de BH, têm feito a alegria dos amantes das frutas. 

 As goiabeiras estão por todo lado. Mas são as mangueiras que imperam na Região Centro-Sul.
 Um dos cartões-postais de Belo Horizonte também virou ponto pra ‘chupar manga no pé’. Na orla da Lagoa da Pampulha, mangueiras compõem a paisagem da Igreja São Francisco de Assis.
  São pelo menos dez mangueiras que forram o chão da praça de frutos. O espaço está cercado por tapumes para obras, mas, segundo funcionários da prefeitura, todos os dias há quem peça para entrar e levar um pouco das muitas mangas que carregam os galhos

O gerente de posto de gasolina cedeu ao pedido da mulher, grávida, e pediu autorização para entrar na área cercada. Saiu de lá com uma caixa com 33 mangas.
 “Acho legal ter árvores frutíferas pela cidade. Sou do interior e na minha casa, em Conselheiro Lafaiete, há seis tipos de espécies frutíferas”, contou.


Por outro lado, há quem passe despercebido pelas frutíferas que colorem a cidade. O estudante de relações públicas Gustavo Estevão de Andrade, de 20 anos, passa diariamente pela Avenida Antônio Carlos, mas nunca havia dado conta que duas mangueiras enfeitam o corredor do BRT, na altura do número 4.000. “Realmente elas fazem a diferença e deixam a cidade mais bonita”, afirmou.

 Mas é bom aproveitar enquanto se pode. O plantio de árvores frutíferas é proibido em vias públicas de Belo Horizonte desde 2010, por meio de resolução municipal.
 “A medida foi tomada para evitar acidente, já que recebíamos muitas reclamações de queda das frutas sobre veículos e pessoas na rua”, explicou a gerente de Áreas Verdes e Arborização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Joseana Toledo.

 Ela ressalta a importância das frutíferas para a cidade e diz que elas garantem a manutenção da fauna, especialmente de pássaros, e promove a disseminação de sementes. E explica a causa do colorido da cidade. “De modo geral, elas têm épocas de floração e frutificação diferentes, mas muitas dão frutos no verão”, afirmou. Ainda segundo a gerente, caso a legislação não mude daqui para frente, a cidade não terá mais nenhuma espécie deste tipo a ser plantada.
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Existem tantas formas de perigo no dia a dia de nossas vidas mas,  para algumas pessoas, as árvores são o maior perigo que existe, e especialmente as frutíferas...

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2014/12/05/interna_gerais,596588/arvores-frutiferas-mudam-o-cenario-de-bh-e-populacao-aproveita.shtml

TURISMO ECOLÓGICO NAS CIDADES

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Não é preciso percorrer grandes distâncias para experimentar e sentir a diversidade ambiental brasileira. Muitas capitais do país possuem parques e museus ecológicos, jardins botânicos e zoológicos, entre outros atrativos que revelam nossa diversidade natural. 


 O contato de adultos e crianças com estas experiências, além de uma opção saudável de entretenimento, promove consciência e educação ambiental.
Mundo afora, a visão ecológica/cultural enriquece as opções de turismo, melhorando e embelezando as cidades.  Bom para o turista, melhor para o morador !


 TURISMO FLORAL é uma opção ambiental, percorrendo ruas e praças das cidades para observar a florada das árvores ao longo do ano.
Em S. Lourenço - MG - Agosto e Setembro são meses de apreciar a beleza dos Ipês Amarelo.


 O Jardim Botânico de Curitiba (PR) esbanja beleza com seus jardins geométricos e sua estufa de três abóbodas, cartão-postal da cidade. Ele abriga plantas características da floresta atlântica brasileira e ainda possui trilhas em bosque de araucárias, lago e quadras esportivas. Dentro do jardim, o Museu Botânico Municipal possui um herbário com 310 mil plantas, o maior em número de gêneros e famílias de plantas no Brasil. No ano passado, cerca de 1 milhão de turistas visitaram o  local.

 Leia Mais:http://viagem.estadao.com.br/noticias/geral,calmos-jardins-e-palacios-historicos-desaceleram-seul-imp-,879339
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A iniciativa na cidade de Seul é considerada uma referência mundial em humanização de cidades. Além da despoluição das águas, o projeto ainda conta com a construção de parques lineares que devolveram o contato das margens do rio aos moradores.

 Leia Mais:http://viagem.estadao.com.br/noticias/geral,calmos-jardins-e-palacios-historicos-desaceleram-seul-imp-,879339
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  Parques e jardins cobrem uma extensa área de muitas flores e fontes luminosas que cobrem a generosa água de Poços de Caldas, também conhecida por "Cidade das Rosas", que tanto nas fontes como nos banhos, revelam eficazmente o seu poder terapêutico a várias enfermidades.

 No Festival de Pátios Floridos,  que é realizado desde 1918, casas do centro histórico de Córdoba, na Espanha,  abrem suas portas para que os visitantes possam conhecer seus pátios cobertos de vasos de flores do chão até o teto.




http://jornalmaisnoticias.com.br/turismo-ecologico-nas-cidades-e-boa-opcao/

 http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2013/05/festival-de-patios-floridos-colore-cidade-do-sul-da-espanha-em-maio.html

EM DIA DE CHUVA PENSANDO EM CONCRETO PERMEÁVEL !!!

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 Quando pensamos que o mundo está perdido, descobrimos que existem soluções - e muitas ! - para todos os problemas causados pelo próprio Homem.
Só não se resolvem muitos deles por existirem outros envolvimentos e interesses maiores.  Por ambição e por ignorância. 



 As cidades vivem em conflito eterno entre a seca e as inundações:
-  Se não chove, falta água, o ar fica irrespirável, a poeira toma conta de tudo.
-  Se chove, as ruas ficam alagadas, o trânsito caótico, a locomoção impraticável.

  Mas é  impressionante a capacidade humana para criar, inventar, experimentar, e fazer maravilhas !
Apesar de já existir desde 1970 nos Estados Unidos, como alternativa de sistemas complexos de drenagem e áreas de retenção de água, o Concreto Permeável parece ser novidade por aqui. 


 SEJA BEM VINDO !


 "O Concreto Permeável auxilia na recuperação dacapacidade de infiltração do soloperdida com o avanço das áreas urbanas. Isto é, diminui os riscos de enchentes e recupera áreas degradadas. Permite recarregar os aquíferos subterrâneos e reduz a velocidade do escoamento das águas pluviais. Nas áreas urbanas, promove ganho ambiental e econômico".


 Benefícios
Esse pavimento é considerado área drenante, e permite uma melhor utilização da área construída em seu terreno.

- Ambientais
• Reduz as enxurradas causadas pelas chuvas.
• Protege riachos e lagos.
• Restabelece as águas subterrâneas.
• Permite levar água e oxigênio para as raízes da vegetação.


- Econômicos
• Elimina ou diminui os sistemas de estancamento de águas de chuva, como piscinões.
• Permite um aproveitamento mais eficiente dos terrenos.


http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/13/artigo254488-2.aspx
http://www.abesc.org.br/tecnologias/tec-concreto-permeavel.html


OBRIGADA, MARINA CARDOZO, PELA DICA NO FACE, POIS ELA  PROPORCIONOU ESSA POSTAGEM.

A MODA TAMBÉM PODE SER ECOLOGICAMENTE CORRETA.

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 Logo que mudei para S.L, fui sendo introduzida na vida simples, por escolha própria, e com muita alegria ! 
 Viver simplesmente sempre foi um sonho, especialmente se fosse junto da Natureza. Sempre gostei de ver, em filmes, aquelas famílias que faziam sua própria geléia,  batiam a manteiga, e faziam colchas de retalhos.


Certa vez uma conhecida comentou que naquele ano ela não tinha comprado sapatos.
Eu, que nunca fui consumista, fiquei impressionada com a afirmação ! Acho que até eu comprava um ou 2 pares de sapatos por ano...
Após 24 anos de vida simples, junto da Natureza que tanto amo, eu também passo 1 ano, ou mais,  sem comprar sapatos... e nem por isso ando descalça ou me sinto inferior as outras pessoas ! Mas quando preciso eu compro.  No ano passado comprei 2 !!!   Mas em  2015, nenhum... Será que vou precisar ?



http://umavidaverde.com/artigos/8-dicas-para-se-vestir-forma-mais-ecologica

Pesquisando encontrei esse blog aí de cima, com ótimas dicas para esse que é, sem dúvida, um dos grandes problemas da humanidade: consumismo X meio ambiente !



-  "Organize o guarda-roupa, pense em novas formas de combinar antigas peças e tire o máximo partido daquilo que já possui… provavelmente já tem tudo o que precisa no armário"

 - "Cuidar bem da sua roupa aumenta a sua longevidade. Neste sentido, deve lavar a roupa apenas quando estiver realmente suja". 

- "Compre em segunda mão."

- "Recicle roupa velha/pouco usada."



-   "Organize uma troca de vestuário com familiares e amigos." 

- "Compre ecológico. Compre localmente e roupa confecionada manualmente, sempre que possível, fazendo assim a sua parte na diminuição de custos de transporte, logística e toda a poluição que dela advém". 

- " Esteja atento à utilização de materiais amigos do ambiente na confeção das  peças."

- "Faça a sua própria roupa."

Parece fácil, não é ? Vamos tentar ?



SEMINÁRIO DE INVERNO 2014

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 Ao longo das estações do ano, desde 2002, realizamos Seminários de Numerologia no nosso sítio.
Unindo a sabedoria dos mestres com o convívio no campo, esses encontros são interessantes para quem quer vivenciar um novo olhar espiritual.


 Em 31 de Maio de 2014 tivemos nosso Seminário de Inverno, onde a Feijoada Vegetariana ajudou a aquecer o dia.

 O almoço natural surpreende os participantes !

 Almoço no jardim.

 Conversas, muitas conversas...

 À tardinha, o chá de ervas.

Na sala quentinha, o calor da amizade.

SEMINÁRIO DE PRIMAVERA 2014 - NUMEROLOGIA DA ALMA

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Mais um Seminário de Primavera ! E a alegria de conviver com flores, espiritualidade e amigos !


 A Buganvile decorando a Tenda.


 O almoço com um leve toque indiano-vegetariano.

Na Tenda a turma reunida.

 Almoço no jardim e muita conversa.

 O cantinho da sobremesa.

 De tardinha, um café com gostosuras.


CIDADES MAIS FLORIDAS, COM MUITO AMOR E AFETO.

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 Em dias de tantas tristezas, quando desastres ambientais tomam conta dos meios de comunicação e das mentes das pessoas, resolvi mostrar o lado bom da Humanidade, quando cidades/pessoas  pensam em embelezar e valorizar o lugar onde se vive.
Enquanto isso, mostro aqui ruas com flores em S. Lourenço.
 De Portugal veio essa notícia auspiciosa:
Câmara quer tornar Lisboa uma cidade mais florida


Bairros Floridos de Lisboaé o nome da iniciativa que resulta de um acordo entre a Câmara Municipal de Lisboa, os produtores do projecto “Eva Dream”, o Instituto Superior de Agronomia e a Associação Portuguesa de Produtores de Plantas e Flores Naturais. Conta ainda com a participação da EGEAC (Empresa municipal de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural) e das juntas de freguesias da cidade.


  O actor Virgílio Castelo-Branco, um dos seus embaixadores, deu início à apresentação expressando o desejo de “tornar Portugal o país mais florido do mundo”.


 Partindo da premissa de que “qualquer terra que seja florida tem o poder de ser uma atracção turística”, António Romano, da Eva Dream, afirmou que estão “abertas as portas a um sonho que só faz sentido com a participação dos portugueses”. Romano disse-se particularmente sensibilizado por ter visto recentemente, já no âmbito do Bairros Floridos de Lisboa, residentes e comerciantes de Campolide a colocar flores à janela.


 A junta de freguesia local aderiu à iniciativa com o lançamento prévio de um concurso de flores. “Todas as janelas e varandas concorrentes devem ser visíveis na via pública e todas as flores e plantas utilizadas devem ser naturais”, lê-se no regulamento da prova, cujos prémios foram entregues em Junho.


 Frederico Vital, da associação Terra dos Sonhos, afirmou que “é dos sonhos simples que nascem as grandes mudanças”

 “Estamos a falar de cores, afectos, partilhas. Juntem-se a nós, serão bem-vindos”, foram as palavras de Ricardo Carriço, outro actor e embaixador da iniciativa.


 O vice-presidente da Câmara de Lisboa, Duarte Cordeiro, afirmou que este é o “pontapé de partida” para convencer todos os lisboetas a espalhar flores pela cidade.
 
A autarquia quer incentivar moradores e comerciantes a colocarem flores nas janelas e montras.
A ideia é tornar Lisboa mais florida.
 O objectivo, é “criar uma imagem icónica para Lisboa e potenciar a atracção turística numa altura em que a cidade atinge o pico de turismo internacional”.


A ideia é desafiar moradores e comerciantes a colocar flores nas janelas, varandas, montras, fachadas e outros espaços com visibilidade.
Ao mesmo tempo, a câmara espera que esta iniciativa sensibilize a população para a necessidade de se combater comportamentos que desqualifiquem o espaço público da cidade.


Este “sonho”, como o denominam, começa em Lisboa, com a criação da iniciativa “Bairros Floridos de Lisboa”, Mas é preciso mais, afirmou Tó Romano, no início da apresentação do projeto. É preciso que este sonho se torne num sonho coletivo:
 “Parto do princípio de que a felicidade provém do mundo dos afetos e que a natureza e as flores têm o condão de nos atrair e de criar afetos entre os seres humanos”. Ora, acrescentou, “se do ato de plantarmos flores, o entendermos como estando a redigir um poema de amor, então estaremos a dar os primeiros passos para afeiçoarmos a imagem do nosso país, no sentido de o estar a moldar com afetos, apontando para a propagação de emoções, de uma onda que poderá sublimar e alavancar em simultâneo a bondade, generosidade e tolerância que caracterizam os portugueses, e a beleza, que poderá vir a marcar a imagem de Portugal”.

http://www.publico.pt/local/noticia/projecto-tem-o-objectivo-de-tornar-portugal-o-pais-mais-florido-do-mundo-1702855
 http://www.ionline.pt/403569

  Que este sonho dos portugueses - que é também o meu sonho - torne-se realidade rapidamente, e que ele consiga propagar-se mundo afora, criando  mais afeto entre os seres humanos, e diminuindo a ganância e a ignorância que são responsáveis por muitos dos desastres ambientais que acabam com vidas e cidades.


SALVEM AS VÁRZEAS !!!

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 Na discussão sobre a aprovação do novo código florestal brasileiro, as várzeas estiveram em grande evidência nas discussões. 
A água talvez seja o componente mais indispensável para a vida. Sem água não tem flora, não tem fauna, não tem nada. As várzes são terras úmidas, que são adjacentes e ocorrem em faixas de domínio de rios e drenagens superficiais e em zonas de baixios inundáveis. Frequentemente constituem as denominadas Áreas de Preservação Permanente (conhecidas como APPs).

Foto: área de várzea no Cafundo - S.Lourenço- MG

Muitas várzeas e pântanos conservam a água, em especial aqueles que estão em regiões planas que estejam cercadas por montanhas. Estas áreas recebem principalmente água de chuva para sua manutenção.
As plantas devam transpirar vapor de água dos seus tecidos para o ar, mas algumas árvores de zonas inundadas transpiram menos que outras plantas. Portanto, nos pântanos se perde menos água do que em superfícies abertas de lagos.

 Foto: área de várzea - Cafundó - S.Lourenço

A adaptação destas plantas ajuda a manter a área úmida e conservar a água.
Estas em geral são zonas de recarga de aquíferos, que fazem as águas superficiais chegarem até os depósitos de água subterrânea, de onde os poços tubulares instalados pelo homem, podem captar água dos reservatórios subterrâneos. Sem várzeas para recarga dos aquíferos subterrâneos, oi poços tubulares podem ficar sem água para captação de acumulações subterrâneas.

Foto: Várzea do Rio Tiête na região de São Miguel Paulista. Foto: USP Imagens

A biodiversidade de espécies de plantas nestas áreas é menor que em uma floresta ordinária, mas a variedade de insetos, pássaros e outros animais é muito maior.

No Brasil já houve até programas governamentais destinados a drenar várzeas e permitir o cultivo das terras. Este é um dos maiores erros ecológicos que podem ser cometidos e a drenagem das várzeas é um crime ambiental contra a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, cujos efeitos são intangíveis, ou seja não podem ser mensurados de forma simples.

Em tempos de tanta informação, o Homem continua desinformado (ou mal-intencionado...) em relação ao Meio-Ambiente.  Ocupar áreas alagadas, aterrar para construir, cortar a vegetação nativa, são crimes ambientais graves ! 
Mas quem controla ? Quem proíbe ? Quem pune ?

Só rezando...

http://www.ecodebate.com.br/2014/11/25/as-varzeas-artigo-de-roberto-naime/


VÁRZEA, também conhecida por VARGEM:  

É uma Planície de inundação,  aquela que inunda durante a cheia de um determinado curso d'água. Ela se desenvolve sobre a calha de um vale preenchido por terrenos aluvionares e que apresenta meandros fluviais divagantes devido a baixa declividade do curso do rio que, em épocas de cheia, extravasa do canal fluvial e inunda a região.[1]
Um dos exemplos mais clássicos deste termo é a várzea do Nilo, regiões ribeirinhas ao rio que na época de cheias eram alagadas, deixando aí o húmus, rico adubo natural que permitia o cultivo com alta fertilidade e a manutenção da civilização egípcia. Após a construção da Represa de Assuã, em 1970, o nível do rio foi regulado, evitando as enchentes no Egito.

DEZEMBRO NO CAMINHO DO ARTESANATO É FESTA !

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 DEZEMBRO É FESTA !
 E NO CAMINHO DO ARTESANATO TIVEMOS A TERNA APRESENTAÇÃO DO PRESÉPIO VIVO, FEITO POR CRIANÇAS LINDAS E TALENTOSAS.

 Nossa loja-casa transformou-se.

 Os pequenos Reis Magos e os outros personagens fofos !

 Olha a graça dessa "Maria" !

 Camponesa charmosa.

 Suavidade e beleza nesse anjinho azul...

 Anjo alegre.

 Que coisa mais fofinha !

 Mamãe Noel distribuiu presentinhos.

Casa linda, cercada de plantas, e cheia de artesanato de qualidade.

CIDADES SUSTENTÁVEIS = MENOS CARROS NAS RUAS.

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EXISTEM SETE CIDADES EM QUE O "CULTO AOS CARROS" PERDE CADA VEZ MAIS ESPAÇO. 
Após mais de um século convivendo com automóveis, algumas cidades do mundo perceberam que as ruas precisam dar espaço para as pessoas.
Apesar das vantagens da independência e conforto que os carros trazem, existem muitos pontos negativos, como a poluição atmosférica e sonora, as mortes no trânsito e os congestionamentos.
Um estudo britânico mostrou que os carros tem andado, em média, mais lentamente do que as bicicletas, em alguns horários do dia.  E ainda se gasta 106 horas de vida procurando vagas para estacionar !

 Calçadão de São Lourenço.

 MADRID  já proibiu o tráfego em determinadas ruas da cidade.   Os moradores dos bairros do entorno podem usar seus veículos, mas os motoristas de outras áreas não serão autorizados, sob pena de pagar uma multa de US$ 100. O objetivo é tornar o centro livre de carros nos próximos cinco anos. Ao todo, 24 das ruas mais movimentadas serão redesenhadas para privilegiar os pedestres. Para completar, os carros mais poluentes terão que pagar mais caro para estacionar.

 Calçadão II de S.Lourenço.

 PARIS -  Quando os níveis de poluição atmosférica em Paris chegaram ao topo, a cidade fez  rodízio entre os veículos. Como a poluição caiu  30% em algumas áreas,  a meta agora é desencorajar o uso dos carros. No centro as pessoas que não vivem nos bairros locais não serão autorizadas a dirigir nos finais de semana - regra que poderá
ser estendida para todos os dias.
Até 2020, o poder público planeja dobrar o número de ciclovias na cidade, proibir carros a diesel e limitar certas ruas aos veículos convencionais, priorizando os automóveis elétricos e outros modelos com baixo nível de emissões. O número de motoristas em Paris já começou a cair. Em 2001, 40% dos parisienses não possuíam carro; agora esse índice é de 60%.

 Praça Brasil - São Lourenço.

 HAMBURGO - Apesar de Hamburgo não planejar a proibição de carros no centro, a cidade tem pensado em medidas para desencorajar o uso dos automóveis. Um exemplo é a construção de uma "rede verde" que irá conectar parques, tornando possível ir de bicicleta ou a pé para qualquer lugar. A rede irá cobrir 40% do espaço do município.

 Ribeirão São Lourenço - em S.Lourenço.

 HELSINKI  -  na Finlândia, espera uma enxurrada de novos residentes ao longo das próximas décadas, mas menos carros serão permitidos nas ruas da cidade. Seu mais novo plano projeta a transformação de áreas dependentes de automóveis em comunidades densas, tranquilas, ligadas ao Centro por meio de um rápido e eficiente transporte público. A cidade também está construindo novos serviços de mobilidade-on-demand para facilitar a vida dos cidadãos. Um novo aplicativo em testes agora permite que as pessoas acessem, instantaneamente, uma bicicleta, carro ou táxi compartilhado, ou encontrar o ônibus ou trem mais próximos. Em uma década, a cidade espera tornar os carros completamente desnecessários.

Rua de Pedestres.

 MILÃO - testa atualmente uma nova maneira de manter os carros fora do centro da cidade: se os motoristas deixarem seus veículos em casa, eles ganham vale-transporte gratuito. Um sistema conectado à internet no painel dos carros mantém o controle de localização, de modo que ninguém possa tentar burlá-lo. Para cada veículo deixado em casa, a prefeitura envia um voucher com o mesmo valor de um bilhete de ônibus ou trem.

Cafeteria no Calçadão S.Lourenço.

 COPENHAGUE - Há 40 anos, o tráfego em Copenhague era tão ruim como em qualquer outra grande cidade. Agora, mais de metade da população utiliza a bicicleta como meio de transporte. As zonas para ciclistas passaram a ser introduzidas na década de 1960 no centro da cidade. A capital da Dinamarca dispõe hoje de 200 km de ciclovias e até autoestradas para bicicletas em seus arredores. Vender carros nesta cidade europeia não parece um bom negócio.

Pedras e árvore no Ribeirão S.Lourenço.

 CHENGDU - Uma nova cidade satélite planejada no sudoeste da China pode servir de modelo para um município moderno: em vez de projetadas para os carros, as ruas são desenvolvidas de modo que qualquer localização possa ser alcançada em 15 minutos a pé.
Os planos, desenhados pelos arquitetos de Chicago Adrian Smith e Gordon Gill, não buscam a proibição total dos carros, mas apenas metade das vias permitirão os veículos motorizados. A cidade também promete priorizar o transporte público. Com uma população prevista de 80.000 pessoas, a maioria desses habitantes vai ser capaz de ir para o trabalho a pé. O projeto foi originalmente planejado para ser concluído em 2020, a depender das questões de zoneamento.


Então...
Vamos pensar:  se cidades tão evoluídas estão optando por reduzir - e até eliminar - os carros de suas ruas, não está na hora das cidades brasileiras começarem a fazer o mesmo ?

O texto foi adaptado daqui:
  http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2015/julho/7-cidades-em-que-o-culto-aos-carros-perde-cada-vez

VIVENDO SEM ELETRICIDADE - perfeitamente possível !

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Gostando, como eu gosto, de luz de velas e vida na roça, parece que fica mais fácil imaginar que um dia teremos que lidar com quedas de energia e falta de eletricidade.
Apesar de gostar muito de várias comodidades que ela nos oferece, sei que é perfeitamente possível viver sem essas facilidades, pois a humanidade assim viveu por séculos, e séculos e séculos...
 Escolhi para a  nossa Teia Ambiental de Fevereiro esse tema tão instigante, e encontrei num site (link lá no final), muitas orientações interessantes.
Muita coisa eu já faço, ou posso fazer tranquilamente ! E vocês ?

- Invista em fontes de energia alternativas
 Faça um gerador de bicicleta !!!

- Planeje seu sistema de iluminação.
 Lanterna de querosene, lampiões, velas e lanternas de camping, com pilhas.

Prepare sua casa para as baixas e altas temperaturas.
 Crie um sistema de isolamento que possa deixar o mínimo de fuga de calor possível no inverno, e que mantenha a temperatura da casa amena no verão.

 - Lave suas roupas à mão
 Embora isso possa parecer uma tarefa difícil, ela se torna cada vez mais eficiente e fácil com a prática. Esfregue a roupa contra uma tábua de lavar, enxague, e em seguida, pendure-as para secar.

Assim eu seco minha roupa- que muitas vezes é lavada à mão. Nada melhor do que o sol e o vento para isso.

 Também uso filtro de barro.


  -Descubra de que forma você vai cozinhar
  Uma das melhores maneiras de cozinhar sem usar eletricidade é a instalação de um fogão a lenha.

Conheço pessoas que, ainda nos dias de hoje, usam o fogão de lenha para cozinhar.  E a comida fica muito mais saborosa !

 Eu uso panelas de barro, que também deixam um gostinho delicioso na comida!

 - Plante uma horta.
 Ao invés de comprar frutas e verduras da feira, por que não plantar sua própria horta? Com apenas algumas sementes, você pode tirar de seu quintal uma infinidade de frutos. Cultivar em sua própria terra - regularmente e com todo cuidado - também significa alimento orgânico e seguro, por tempo indeterminado. 

 Cebola e alho no teto, cena comum em algumas casas.

 - Aprenda a conservar os alimentos
 Uma grande parte das pessoas que vivem sem eletricidade são capazes de conservar seus alimentos, mesmo sem uma geladeira. Quase tudo pode ser enlatado - desde frutas e legumes, até carnes e ovos. Enfim, as conservas são uma excelente forma de preservar o seu produto fresco não consumido.

Doces deliciosos feitos por uma amiga.


 -Foque em um produto que você possa criar para vender ou trocar
 Considere suas habilidades: você é bom em costura, culinária, escultura, construção, etc? Determine por quais fontes você pode retirar recursos ou trocar habilidades. Considere também os produtos que você possa fazer a partir do que você já tem em mãos. Por exemplo, você está criando ovelhas? Aprender a tricotar ou fazer o renomado queijo de leite de ovelhas pode ser um ótimo começo!

 Sabão de cinza, ainda usado por pessoas na roça.  Dá trabalho fazer, mas ficamos independentes das indústrias !

 Fazer seu próprio queijo !


 Gostei bastante do que li nesse site ! O título da postagem é "Como Sobreviver Sem Eletricidade" Vale a pena ler o texto completo, que é bem útil.
 http://pt.wikihow.com/Sobreviver-sem-Eletricidade

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